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Vilão da inflação, azeite tem queda de 15% e mantém tendência de baixa para 2026

Depois de um 2024 de preços altos, o azeite de oliva ficou mais acessível nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o produto acumula uma queda de 15,27% no ano, após ser um dos símbolos da alta inflação sobre os alimentos no ano passado.

Consumidores sentem o alívio no bolso. “Parei de comprar”, contou o representante comercial Raimundo Milhomen, lembrando do período de preços elevados ao repórter Álvaro Couto. Já a professora Andreia Lopes disse que, mesmo economizando, o azeite seguia na lista de compras. "A gente sempre economiza, mas comprava sempre."

De acordo com o IBGE, o preço dos azeites ficou 14,65% mais baixo nos últimos 12 meses, com setembro marcando o oitavo mês seguido de retração. A redução foi influenciada pela desvalorização de cerca de 20% do dólar em relação ao real e pela boa produtividade das oliveiras europeias na última safra.

Segundo o economista André Mirsky, a tendência de queda deve continuar. "A safra de 2025 e 2026, se mantiver a boa, o que tudo indica que sim, permitirá que o preço continue baixo. O dólar, se ficar estável, não houver nenhuma situação que faça com que os custos de logística aumentem, também fará com que o preço mantenha-se cada vez mais baixo."

Embora o mercado esteja mais abastecido com azeites importados, o cenário não preocupa os produtores nacionais. O presidente do Ibraoliva (Instituto Brasileiro de Olivicultura) destaca que o produto brasileiro tem outro perfil. "Isso não afeta o mercado dos azeites brasileiros, dos azeites de verdade, dos azeites extra virgem, dos azeites sem defeitos. Esses não tiveram variação de preço, continuam sendo mais caros que o azeite importado." Confira os nove azeites brasileiros que entraram para a lista dos melhores do mundo.

Mesmo com a melhora nos preços, os consumidores devem redobrar a atenção. Desde 2024, os órgãos de fiscalização já suspenderam mais de 70 marcas e lotes de azeite por irregularidades como adulteração e falsificação. O Ministério da Agricultura recomenda evitar produtos vendidos a granel e verificar a marca no site da Anvisa antes da compra.

Fonte: Band.
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