Um ano após enfrentar um aneurisma da aorta, Otaviano Costa compartilhou no Melhor da Noite desta quinta-feira, 10/7/25, sua experiência e gratidão em depoimento emocionante. O incidente, que o colocou "a 1 mm do nada", foi um divisor de águas em sua vida, levando-o a valorizar cada momento e as pessoas ao seu redor.
Ota fez questão de agradecer a todos que estiveram ao seu lado durante esse período crítico, incluindo sua esposa Flávia Alessandra, suas filhas, Giulia e Olívia, o médico Dr. Roberto Kalil, os cirurgiões e toda a equipe do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Eu vivi o maior susto da minha vida", disse ele, recordando o dia em que descobriu a condição que, literalmente, ameaçava sua vida.
Além de expressar sua gratidão, ele destacou o apoio que recebeu de outros familiares e amigos, mencionando o amor e carinho que recebeu e como isso o ajudou a perceber o quanto é especial para muitas pessoas. "Eu me sinto muito feliz", afirmou, revelando o sentimento de alegria por estar vivo e poder continuar fazendo o que mais ama: estar no palco, apresentando um programa na televisão.
Ele também aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem importante sobre saúde e bem-estar: "Se cuidem o tempo todo. Olhem para o seu coraçãozinho".
Refletindo sobre a fragilidade da vida, Ota ainda compartilhou pensamentos que teve durante a doença, ponderando se havia vivido uma vida plena e se tinha expressado seu amor e gratidão às pessoas importantes em sua vida. A experiência o fez reconhecer a importância de cuidar de si mesmo e valorizar cada momento.
Finalizando seu depoimento, ele reforçou a importância do cuidado contínuo com a saúde e o bem-estar, incentivando todos a procurarem seus médicos e a não deixarem a saúde em segundo plano. "Essa galera toda aqui me salvou, mas você tem que se salvar também".
O que é um aneurisma da aorta?
O médico Antonio Eduardo Zerati, cirurgião vascular do Hospital Sírio-Libanês, do Hospital das Clínicas e vice-presidente da SBACV-SP, explica que o aneurisma pode surgir em qualquer vaso sanguíneo, mas se torna mais perigoso quando afeta a aorta, especificamente, porque tem a função de transportar o sangue do coração para o restante do corpo. “A aorta é a principal artéria do corpo humano, tem um segmento torácico e um abdominal. O aneurisma da aorta ocorre quando há uma dilatação em uma parte dessa artéria, com maior frequência na região do abdômen.”
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, o aneurisma da aorta atinge cerca de 2% das pessoas acima dos 50 anos, 5% dos homens com mais de 70 e até 20% dos irmãos de pacientes diagnosticados.
Leia depoimento de Otaviano Costa na íntegra:
Vem cá, vem cá. Há 1 ano, nesse dia, eu vivi o maior susto da minha vida. Descobri um aneurisma da aorta. Descobri uma doença cardíaca que colocou minha vida a 1 mm do nada. E hoje celebro essa vida e agradeço a todos todo mundo que passou por isso, ao meu lado, a minha Flávia, as minhas meninas. Meu médico, doutor Roberto Kalil, todos os cirurgiões que fizeram parte disso, o corpo do hospital sírio libanês e é claro, a todos vocês que me ajudaram a superar esse momento, mandando mensagens tão positivas, a minha família, minha mãe, meu pai, minha irmã, meus tios... eu transbordo de tanta gente que distribuiu amor e carinho e abriu meu peito de novo para perceber o quão especial eu sou para tanta gente. Eu sinto muito feliz. E hoje, um ano depois. Eu, de peito aberto, estou vivo e agradecido por poder aqui estar com vocês, fazendo o que eu mais amo na minha vida. E se eu posso restar, me resta dizer uma coisa para todos vocês, se cuidem o tempo todo. Olhem para o seu coraçãozinho. Olhem para as coisas que te cercam por dentro, não deixa o mundo te engolir, não. Não deixa os problemas te matarem, não deixa a saúde em segundo lugar, eu estava achando que estava tudo bem e de repente não piscar de dedos, um alçapão abriu-se por baixo de mim. Eu quase fui, deixava para trás quem eu amava e não podia mais imaginar o que tinha pela frente. De peito aberto, eu pensei, se eu havia vivido uma vida de peito aberto. Fiquei pensando se eu havia realizado meus sonhos. Se eu tinha declarado meus amores, se eu tinha aceitado os Perdões da minha vida. E, graças a Deus, havia vivido uma vida até então. Aqui estou eu, uma cicatriz que, na verdade, um símbolo de renascimento. 8 horas e meia de cirurgia com os médicos maravilhosos do hospital sírio libanês que me deram um renascimento. E cuide-se porque hoje aqui eu celebro a minha vida, eu quero que você também celebra a sua. Procure, seu doutor. Os seus médicos. Essa galera toda aqui me salvou, mas você tem que se salvar também. Cuide desse coraçãozinho, tá? Esse é meu recado. Um ano atrás, um ano atrás eu quase morri e aqui eu revivo de novo tudo que eu passei. Muito obrigado, obrigado, saúde pra vocês. Fiquem com Deus.