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Operação prende mais de 40 por esquema de tráfico comandado por família de caminhoneiros

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul desarticulou uma complexa rede de transporte e distribuição de drogas, resultando na prisão de mais de 40 pessoas em uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) que abrange cinco estados. A ofensiva tem como foco o combate à lavagem de dinheiro e mira uma organização criminosa suspeita de fornecer entorpecentes em alta escala para, pelo menos, duas facções gaúchas que formaram um "consórcio" para o tráfico.

Os líderes do esquema eram uma família de caminhoneiros da cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. 

O grupo era composto por filho, pai e mãe, que aliciavam outros motoristas de caminhão. Eles ofereciam altos valores em dinheiro para convencer os caminhoneiros a participarem da rede, possibilitando o transporte de drogas por, pelo menos, quatro estados do país.

O grupo criminoso atuava em diversas regiões do Rio Grande do Sul, incluindo a Região Metropolitana de Porto Alegre, a Serra Gaúcha, o Litoral Norte, a Região de Paranhana, a Carbonífera e o Vale do Taquari. Além do Rio Grande do Sul, o esquema tinha ramificações e movimentações em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rondônia. Também há investigações em curso sobre possíveis atividades em São Paulo e na Bahia.

Lavagem de dinheiro e mandantes presos

Os três membros da família apontados como mandantes do esquema já estavam presos por tráfico de drogas e, de dentro do sistema carcerário, controlavam toda a operação. O delegado Alencar Carraro afirma que o principal responsável pelo esquema possuía uma ampla rede de contatos, o que lhe dava acesso aos motoristas e permitia que ele tratasse sobre laudos e a carga de drogas com os caminhoneiros.

A facção realizava a lavagem do dinheiro do crime por meio da aquisição de bens de luxo. O grupo comprava carros de alto valor e imóveis, além de criar contas bancárias em nome de terceiros ou utilizar contas de laranjas para realizar as transações financeiras.

Carraro informa que, no momento da operação, a Polícia Civil já havia conseguido prender 35 dos 53 alvos. O número inclui as lideranças da facção que já estavam detidas no sistema carcerário do Rio Grande do Sul. O delegado ressalta a importância das novas prisões para manter esses indivíduos por mais tempo nas cadeias.

Durante a operação, a polícia apreendeu 11 carros de luxo e sequestrou pelo menos dois imóveis. Com o reforço das prisões dos integrantes da família líder, a Polícia Civil acredita ter desmantelado o esquema de transporte de drogas temporariamente.

Fonte: Band.
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