A Netflix confirmou nesta sexta-feira (5) a maior aquisição da história do entretenimento, ao fechar um acordo para comprar a Warner Bros. Discovery (WBD). A transação está avaliada em aproximadamente US$ 82 bilhões (incluindo a assunção de dívidas), unindo o maior serviço de streaming do mundo a um dos mais tradicionais estúdios de Hollywood.
O negócio, que ainda depende de aprovações regulatórias, especialmente nos Estados Unidos e na União Europeia, deve ser concluído no final de 2026. A fusão cria uma nova gigante global de conteúdo, combinando o alcance e a tecnologia da Netflix com o legado de produção da Warner.
Franquias e Clássicos que Mudam de Casa
A compra da WBD garante à Netflix um acervo de propriedade intelectual histórico e multigeracional. Franquias, séries e filmes icônicos da Warner, DC Comics e HBO passarão a integrar o catálogo da Netflix, criando uma biblioteca sem precedentes.
Entre os principais clássicos e franquias que agora ficam sob o guarda-chuva da Netflix, destacam-se:
- Universo DC: Filmes do Superman, Batman, Mulher-Maravilha e todo o acervo da DC Comics.
- Sagas de Sucesso: A franquia completa de Harry Potter e a trilogia O Senhor dos Anéis.
- Clássicos da TV: Séries consagradas como Friends, Game of Thrones, The Big Bang Theory, Succession e Os Sopranos.
- Cinema Histórico: Filmes como Casablanca e O Mágico de Oz.
- Conteúdo Infantil: Franquias como Looney Tunes e Scooby-Doo.
Impacto no mercado e no cinema
A aquisição da Warner Bros. Discovery pela Netflix redefine o equilíbrio de forças na indústria do entretenimento, pressionando concorrentes como Disney e Paramount.
A Netflix garantiu que irá manter a estratégia de lançamentos cinematográficos para os grandes títulos da Warner, sinalizando que as estreias nas telas de cinema continuarão antes da chegada ao streaming. A empresa combinada manterá o nome Netflix, com as marcas Warner e Discovery funcionando como selos de produção.
David Zaslav, atual CEO da WBD, deixará o cargo após um período de transição, enquanto Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, deve liderar o novo grupo.