Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram, na manhã deste sábado (22), que não tiham sido informados da prisão do ex-presidente. Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado, em cumprimento a um mandado autorizado pelo Supremo Tribunal Federal.
A PF justificou o pedido como importante para a garantia da ordem pública.
A organização tomou a decisão após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em apoio ao ex-presidente na proximidade do condomínio Solar de Brasília 2, onde Bolsonaro estava em prisão domiciliar.
A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.
Defesa diz que Bolsonaro não pode cumprir pena na Papuda: "Risco à vida"
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mantenha o regime de prisão domiciliar, alegando que seu estado de saúde inviabiliza qualquer cumprimento de pena em unidade prisional.
No documento, protocolado no início da tarde desta sexta-feira (21), os advogados afirmam que Bolsonaro sofre de múltiplas doenças graves, além de sequelas permanentes das cirurgias após a facada de 2018. Foram anexados, ao menos, 11 relatórios médicos para justificar a afirmação.
Condenação no STF
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado.
A pena foi definida após o colegiado entrar na fase de fase da dosimetria das penas depois da condenação dos oito réus da trama golpista. Bolsonaro está inelegível desde junho de 2023.