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Carros elétricos e biocombustíveis impulsionam descarbonização no Brasil
© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A expansão do uso de veículos elétricos e o crescimento dos biocombustíveis podem levar o Brasil a se tornar um protagonista global no processo de descarbonização. A mudança de matriz energética já se manifesta no mercado de veículos leves e no transporte público.

Atualmente, de cada 100 carros novos vendidos no Brasil, nove são elétricos ou híbridos, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Estes modelos apresentam emissão zero ou muito baixa de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa.

A jornalista Renata Brito conta que, para muitos consumidores, a escolha por um veículo híbrido é motivada tanto pela "pegada da poluição, de não ter a combustão", quanto pela economia financeira no bolso.

O transporte público também avança. Em São Paulo, a frota de ônibus elétricos já chega a mil veículos, representando cerca de 7,5% do total do transporte municipal.

Crescimento do Etanol e Projeções Futuras

Para auxiliar na descarbonização do país, o cidadão não precisa necessariamente adquirir um carro elétrico ou pressionar por ônibus sustentáveis. Uma solução simples e de impacto positivo imediato: para quem possui carro flex, basta abastecer com etanol em vez de gasolina. Hoje, 30% dos motoristas de carro flex usam etanol, e a previsão é que o uso chegue a 50% em 2040.

Um novo estudo indica que a demanda por etanol no Brasil deve mais que dobrar (2,4 vezes) até 2040. No futuro, a utilização de biocombustíveis deve se expandir para outros modais, incluindo trens, navios e até aviões.

José Eduardo Luzzi, presidente do Instituto MBCBrasil, explica que esse avanço começa com uma parcela de mistura do combustível sustentável no querosene de aviação, e essa parcela cresce à medida que a produção do biocombustível aumenta. "Quanto mais a produção do combustível sustentável aumenta, mais competitivo ele se torna, gerando um círculo virtuoso", afirma Luzzi.

Para que a transição seja bem-sucedida, é essencial haver investimento em pesquisa, tecnologia e infraestrutura de recarga para dar conta da frota elétrica em expansão. A previsão de José Eduardo Luzzi é que, para 2040, o Brasil atinja mais de 800 mil estações de recarregamento de bateria, o que implica em investimentos da ordem de R$ 25 bilhões.

Fonte: Band.
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